sábado, 24 de março de 2012

Amizades e família


Uma realidade filhas: é muito 
bom ter pais que nos compreendam,
que nos apoiem, que se ponham no 
lugar de vocês para entender 
a revelação que vocês fizeram para 
eles e para o mundo. Mas 
nem sempre é assim: é algo que requer 
paciência, diálogo, tempo.
Nessas horas é compreensível e justo 
que você se achegue a uma tia,
uma prima mais velha, aos amigos cheia 
de dúvidas e incertezas sobre 
o que fazer e como contribuir na 
reestruturação familiar. Mas não 
ache que seus pais são um caso perdido, 
e não coloquem amigos nem 
"parentes secundários" como razão única de sua
felicidade e equilíbrio.
Amigos são muito bons, mas quando acaba
a amizade, que compromisso
eles tem com você? Nenhum não é? Claro que
uma amizade tão bonita
quanto a que você tem dificilmente irá acabar,
mas é uma possibilidade
válida tanto para você e seus amigos quanto 
para qualquer outra amizade
no mundo. Ninguém está falando que você não terá amigos até
o fim de sua vida, mas não é melhor ter as duas coisas?
O mesmo se pode dizer dos outros parentes:
é verdade que família
ajuda família, porém, se eles tem a própria (pais, 
filhos também), e você
estiver precisando de ajuda justamente quando a família
deles também estiver,
o provável é que você fique a segundo plano. Seus pais
o "fizeram", o amaram
antes de você nascer, o tomaram nos braços quando você 
era pequena e frágil e
estão com você até hoje, porque isso é ser pai, é ser mãe.
E não te deixarão
porque do contrário, não serão dignos de tal título.
Seus pais são "muito chatos" por viverem te mandando estudar,
mas porque eles estão mais preocupados que você estude do o que você entenda,
agora e o que não querem é que enxergue isso quando for tarde demais.
É uma certeza garantida
por eles serem quem são, e temporária por eles não serem eternos.

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