Você pai ou mãe (ou ambos) tentou de todas
as formas convencer que a sua opinião é a
certa. Você tem mais experiência, viveu mais
a vida e já tem filhos, passou por mais problemas,
sofreu para se mantêr em equilíbrio constante com
a vida e os esporros que ela oferece.Então como sua filha
pode afirmar que é ela quem sabe o melhor para si mesma?
Você, filha que vê alguns (ou vários) mal exemplos de
pessoas que consideradas "normais" pela sociedade,
dirigindo em alta velocidade sem se preocupar com outras vidas,
faltando com respeito as pessoas pelas quais são consideradas
"secundárias" no mundo (idosos e deficientes, por exemplo) se
pergunta como você que possui valores e não hipocrisia,ser tão
incompreendida logo em casa? Como minha mãe e meu pai podem
ficar tão indignados só porque eu sou lésbica? Que mal estou
fazendo? E se eu estou fazendo algum mal, será só a mim mesma
então porque esse impacto e essa repreenssão? Acontece que você
na visão de muitos deles está fazendo "mal" a pessoa que eles mais
amam.E essa pessoa é você. Eles na certa tentarão de todas as formas
te afastar do que acreditam te prejudicar. Mesmo que você não aceite.
Mesmo que você não entenda e mesmo que nunca chegue a entender.
Mas se um não aceita o que se pode fazer?
O respeito deve sempre permanecer. Ser mais discreta com o que gosta
não insistindo no assunto sabendo que eles disseram um "não"
como ponto final não ofenderá sua franqueza nem sua opinião,
você estará apenas respeitando o espaço que os seus pais te proporam.
Mas passar a vida toda assim? Existe um princípio básico da independência:
estudos, trabalho e a vontade de ser independente, de ter seu espaço
e construir sua próprio família. Mas sonhos sem planos e sem ação são
apenas sonhos em vão. A ansiedade pode ser a inimiga porque tudo para ela
ou é longe ou é tarde. Não se deixe enganar: você que quer muito viver"
tem que lutar para viver. É a lei do homem, da sociedade e da própria
vida.
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